Spam

A internet cresceu em proporções globais, assim como o spam. Nos anos após 2000, seu número explodiu, alcançando seu pico por volta de 2008, quando o spam global contava com mais de 90% de todo o tráfico de e-mail. Além disso, ele não espalhava somente propagandas não solicitadas, mas também links de phishing e outros conteúdos fraudulentos, bem como famílias perigosas de malware, tornado-o uma séria ameaça contra a segurança que desesperadamente precisava ser encaminhada.

A reação negativa veio de múltiplas frentes. Vendedores de cibersegurança e desenvolvedores de software criaram soluções anti-spam – muitas baseadas em aprendizado de máquina – capazes de filtrar este tipo de comunicação. Os legisladores também lançaram leis anti-spam que tornaram o envio de spam ilegal e passível de processo – o que levou a casos legais contra os proliferadores de campanhas de spam.

Em 2008, McColo, um provedor de servidores com base na Califórnia, foi fechado porque hospedou máquinas responsáveis pelo envio de mensagens de “e-mail comercial não solicitado” (UCE). É estimado que os servidores McColo foram responsáveis por três quartos de todas as mensagens de spam enviadas ao redor do mundo naquele momento.