A maior acessibilidade da tecnologia digital trouxe uma série de praticidades para o dia a dia, especialmente no que diz respeito à comunicação e à busca por informação. Porém, ela também aumentou o número de cuidados que você precisa ter para se manter em segurança. Como cada vez mais temos informações de valor sendo guardadas em computadores e celulares, isso faz com que os efeitos de uma exploração de vulnerabilidade sejam cada vez mais nocivos.
Se você ainda não conhece esse termo, então este é um bom momento para se informar a respeito, pois ele pode ajudar a entender algumas ameaças à segurança digital. Com isso, você também aprenderá sobre quais recursos usar para se proteger.
Neste conteúdo, vamos explicar melhor o que é exploit dentro da informática, quais são seus principais tipos e abordaremos algumas dicas para você evitar riscos. Acompanhe.
O que é exploit?
Esse termo vem do inglês e pode ser traduzido como “explorar” ou “abusar”, sendo usado na exploração de recursos. Dentro da informática, um exploit é um programa ou código que “explora” uma brecha de segurança em um software ou sistema operacional, fazendo com que o programa explorado se comporte de maneira diferente do habitual, podendo permitir ataques diretos ao software, ao servidor que o hospeda ou até a rede onde este servidor está posicionado.
Pense neles como softwares oportunistas, que se aproveitam de pontos fracos para conseguirem o que querem. A exploração destas falhas pode ser usada por criminosos para invadir um local, obter informações presentes no software ou diversos outros tipos de ataques relacionados a alteração do comportamento do software atacado. Independente do mal causado, um ponto é sempre certo, quanto mais tempo as vulnerabilidades permanecem sem serem corrigidas, maiores são as chances de se tornar uma vítima dos criminosos.
Também vale esclarecer um ponto importante: um exploit não é um malware ou vírus, como muitos costumam confundir. Os vírus ou malwares de atuação similar ao vírus, costumam depender de uma ação do usuário, como por exemplo abrir um arquivo infectado, para ai sim ele começar a se espalhar por dentro do sistema que o abriu, criando mais cópias desse mesmo vírus. Já o exploit trabalha de forma diferente, costuma não depender de nenhum tipo de interação por parte da vítima, cumprindo seu papel já na primeira execução feita diretamente pelos criminosos.
Parece extremamente alarmante, e na verdade é, mas salientamos que apesar de existirem muitas vulnerabilidades, elas são difíceis de serem encontradas, sendo assim, exigem um trabalho maior por parte dos criminosos para a criação de um exploit funcional e, mesmo após sua criação, não significa necessariamente que ele funcionará em todos os sistemas que possuírem àquele software.
Quais são os tipos de exploit?
Apesar de haver uma série de exploits e de ferramentas que facilitem seu uso, é possível classificá-los de duas formas mais básicas: Exploits Conhecidos e Desconhecidos, termos autoexplicativos. Contudo, ainda há alguns itens que você precisa saber. Confira.
Exploits Conhecidos
Normalmente são softwares que exploram vulnerabilidades bem conhecidas, ou de softwares muito populares, e se tornam conhecidas pela grande quantidade de criminosos que tentam se aproveitar destas falhas. Por lidarem com softwares muito populares, no momento em que alguém descobre uma vulnerabilidade para explorá-la normalmente ela já foi corrigida em alguma atualização de segurança disponibilizada pelo fabricante. Caso mantenha seu ambiente adequadamente atualizado é provável que ele não esteja vulnerável a esses exploits.
O ponto preocupante de serem exploits conhecidos é que os criminosos já amadureceram a ameaça e desenvolveram diferentes maneiras de usá-las para invadir diversos tipos de sistemas e viabilizar as ações maliciosas dentro do computador. Portanto, qualquer máquina que esteja vulnerável tem muito mais chances de se tornar um alvo e ser comprometida.
Exploits Desconhecidos
Em oposição ao tópico anterior, como o nome sugere, os exploits desconhecidos exploram vulnerabilidades que ainda não são conhecidas pelos desenvolvedores do software que será atacado ou pela comunidade de segurança, estas vulnerabilidades também são chamadas de 0-day.
Devido a esse desconhecimento, os criminosos que conseguirem explorar uma vulnerabilidade desse tipo poderão comprometer todos os servidores com essas mesmas características até que alguém descubra uma forma de interromper essas atividades e divulgue-a para a comunidade de segurança, seja um patch de correção feito pelo fabricante do software, sejam soluções de proteção devidamente configuradas para barrar a ameaça.
Exploits desconhecidos são complexos de serem criados, se por um lado não há uma solução presente que possa proteger seus sistemas e dispositivos, também deve haver menos chances de que esse exploit específico seja usado contra você, uma vez que ele ainda não é tão difundido entre os criminosos. Até o problema ocorrer, de fato, é provável que os desenvolvedores tenham encontrado algum tipo de solução para reforçar a segurança.
Como se proteger contra exploit?
Por serem associados ao código-fonte do seu sistema operacional ou dos softwares utilizados nele, dificilmente você vai conseguir encontrar uma solução para o exploit em si porque isso esta nas mãos do fabricante deste software. Porém, há algumas ações que podem minimizar os riscos. Confira aqui alguns dos principais exemplos.
Atualização regular de softwares e do sistema operacional
Como mencionamos, as soluções para as vulnerabilidades quase sempre vêm na forma de uma atualização do sistema, a qual cobre a falha ou implementa algum recurso para evitar que ela seja explorada. Porém, se você não mantém o programa atualizado, todas essas brechas continuarão abertas.
Nesse caso, o risco é ainda maior, já que, além de existir uma solução que você não adotou ainda, há boas chances de que esse exploit já seja de conhecimento comum entre criminosos.
A melhor forma de prevenção é deixar as atualizações automáticas sempre ativas, além de conferir se o sistema está em dia, regularmente. É uma pequena atitude que pode poupar uma série de riscos e prejuízos a longo prazo.
Evitar abrir links ou arquivos suspeitos
Muitos exploits, assim como malwares e vírus, são usados de forma automatizada pelos criminosos, em geral, por meio de sites, mensagens em redes sociais ou e-mails. Depois de clicar no link ou abrir o arquivo, um código é executado para abrir a porta vulnerável no sistema, permitindo que o malware entre sem ser detectado.
A sua melhor proteção aqui é a mesma que haveria em qualquer outro contexto: saber identificar a mensagem suspeita e evitá-la. Promoções exageradas, cobranças indevidas e mensagens alarmistas quase sempre são enviadas por criminosos.
Investir em uma boa solução de segurança
Se você quer reforçar sua segurança digital, independentemente dos exploits conhecidos e desconhecidos, o melhor é investir em soluções de antivírus, antimalwares e firewall mais avançadas. Dessa forma, mesmo que algumas dessas vulnerabilidades ainda existam, os sistemas de proteção podem identificar os ataques e bloqueá-los.
Há soluções avançadas de segurança digital por um preço razoável, sendo um ótimo investimento para proteger dados sensíveis no seu computador ou celular. Com isso, você poderá ter tranquilidade, seja para suas informações pessoais, seja evitar problemas com sistemas corporativos.
Agora que você entende melhor o que é o exploit e como se proteger contra ele, pode navegar com mais segurança. Porém, para chegar a esse ponto, você sempre vai precisar de um bom antivírus para barrar qualquer tentativa de invadir sua máquina.
Se quiser encontrar a solução certa agora mesmo, acesse o site da ESET, conheça seus softwares e saiba como se proteger!
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