A sexta temporada de Black Mirror já está entre nós e, com isso, novas discussões e polêmicas começaram a ser levantadas. Essa série é muito conhecida por mostrar cenários onde a tecnologia está presente de uma maneira apocalíptica, servindo de alerta sobre como esse recurso pode afetar a vida das pessoas em diversas situações diferentes, seja em um futuro próximo ou não.
Quer entender mais sobre a série, saber o que ela ensina sobre tecnologia e ver, na prática, como isso acontece em alguns episódios? Continue a leitura e confira!
Black Mirror: conheça a série
Black Mirror é uma série de ficção científica britânica criada por Charlie Brooker. Atualmente produzida pela Netflix, conta com seis temporadas e é um sucesso mundial. Esse seriado tem como estratégia trazer episódios em uma antologia, ou seja, cada um é único e independente, não apresentando uma história linear. Os mais conhecidos e premiados são:
Nosedive — temporada 3, episódio 1;
San Junipero — temporada 3, episódio 4;
Hang the DJ — temporada 4, episódio 4;
The Entire History of You — temporada 1, episódio 3;
The National Anthem — temporada 1, episódio 1.
O nome Black Mirror (ou espelho preto, em português) faz referências às telas de dispositivos — como smartphones, TVs e computadores quando estão desligados.
Essa é uma série que desperta e instiga os espectadores, levando-os a questionar sua relação com a tecnologia. Por ser distópica, não deixa de fazer um alerta sobre a ciência e o que podemos esperar do futuro. Tudo isso feito de uma forma sutil e muito inteligente.
Black Mirror e a tecnologia
O criador da série, Charlie Brooker, garante que não tem o intuito de mostrar as transformações virtuais como ruins. A intenção do desenvolvedor é alertar e provocar reflexões sobre como está a nossa relação com esse recurso que é tão presente na vida moderna.
Quer entender como a tecnologia está presente nos episódios de Black Mirror? Confira abaixo:
Metalhead: como conviver com os riscos da tecnologia?
O quinto episódio da quarta temporada, Metalhead, é o mais diferente dos produzidos por Charlie Brooker. Além de ser mais curto — dura cerca de 38 minutos —, é todo gravado em preto e branco, recurso usado de forma estratégica para trazer uma atmosfera mais aterrorizante, ao estilo Psicose, de Hitchcock.
A tecnologia é mostrada nesse episódio de uma forma alusiva. A personagem principal, Bella, é perseguida por um cachorro robotizado todo cheio de facas e artifícios desenvolvidos para matá-la. Durante a narrativa, a vemos tentar de tudo para escapar desse vilão tão impetuoso. O episódio traz uma mensagem clara: a tecnologia também pode ser usada para perseguir e prejudicar as pessoas.
A ideia é que possamos entender sobre os perigos desse desenvolvimento acelerado, portanto, podemos atrelar esse episódio ao phishing, malware e ransomware, por exemplo. Logo, é importante garantir a segurança das suas informações. Que o episódio sirva de alerta!
Shut Up and Dance: por que é importante prevenir as invasões?
Shut Up and Dance é, com certeza, um dos episódios mais impactantes da série. Na terceira temporada, conta a história de um jovem que é aterrorizado por golpistas. Na trama, uma pessoa invade a privacidade eletrônica do personagem principal e faz diversas chantagens para não divulgar certas imagens sigilosas do rapaz.
O episódio mostra como a invasão dos dispositivos eletrônicos por hackers não é coisa apenas da ficção. Esse debate está presente também no cotidiano e afeta, diariamente, milhares de pessoas.
Você também pode se interessar: Conheça 7 dicas de segurança na internet para implementar em sua rotina!
Nosedive: a troca de likes pode destruir a sua vida
Se Shut Up and Dance é um dos episódios mais impactantes, Nosedive é o mais comentado — e toda essa fama não é à toa. Trazendo para as telas um assunto muito comum na vida real, esse enredo aborda como a troca de likes se tornou algo tão importante para as pessoas.
Em Nosedive acompanhamos a rotina de Lacie, uma personagem que tenta, constantemente, agradar as pessoas. Percebemos como ela é forçada e sem naturalidade: é tudo para as aparências — e, claro, notas! Esse é um sistema muito inteligente criado por Brooker e demonstra que tudo o que as pessoas fazem e falam nesse universo é vigiado e avaliado, tanto para o bem quanto para o mal.
A grande questão é que essas notas são a base de todo o sistema e determinam os lugares que você pode ir e o que deve ter. E as coisas começam a ficar ruins para a personagem principal quando ela vai para o casamento da sua melhor amiga de infância. Por conta de uma série de ações, a pontuação de Lacie cai e ela vai, cada vez mais, perdendo a essência.
Be Right Back: a presença do chatbot nas nossas vidas
Be Right Back é o episódio que abre a segunda temporada da série Black Mirror. Nele, acompanhamos um jovem casal que passa por uma tragédia: o marido morre e a esposa se vê desolada.
Como uma solução para amenizar o seu luto, ela acaba buscando consolo em uma inteligência artificial (AI) que, por meio de memórias publicadas em posts, chamadas telefônicas e demais dispositivos eletrônicos, imita seu grande amor perdido. O seriado dimensiona essa situação e nos mostra sendo oferecido um clone do homem.
Para quem acha que isso é só ficção, está enganado. Esse software já existe — com exceção da réplica do humano — e é possível conversar com AIs que imitam pessoas reais.
As tecnologias estão presentes na vida moderna e é praticamente impossível viver sem estar rodeado por dispositivos eletrônicos. Por conta disso, é essencial saber lidar com essa realidade para evitar os cenários apocalípticos mostrados na série Black Mirror.
E então, o que achou sobre o tema e a obra? Se quiser entender melhor sobre o tema das Inteligências Artificiais, veja o post que separamos para te mostrar como o assunto está cada vez mais presente no nosso cotidiano — e não precisa ser temido.
Nos vemos no próximo post!
A sexta temporada de Black Mirror já está entre nós e, com isso, novas discussões e polêmicas começaram a ser levantadas. Essa série é muito conhecida por mostrar cenários onde a tecnologia está presente de uma maneira apocalíptica, servindo de alerta sobre como esse recurso pode afetar a vida das pessoas em diversas situações diferentes, seja em um futuro próximo ou não.
Quer entender mais sobre a série, saber o que ela ensina sobre tecnologia e ver, na prática, como isso acontece em alguns episódios? Continue a leitura e confira!
Black Mirror: conheça a série
Black Mirror é uma série de ficção científica britânica criada por Charlie Brooker. Atualmente produzida pela Netflix, conta com seis temporadas e é um sucesso mundial. Esse seriado tem como estratégia trazer episódios em uma antologia, ou seja, cada um é único e independente, não apresentando uma história linear. Os mais conhecidos e premiados são:
Nosedive — temporada 3, episódio 1;
San Junipero — temporada 3, episódio 4;
Hang the DJ — temporada 4, episódio 4;
The Entire History of You — temporada 1, episódio 3;
The National Anthem — temporada 1, episódio 1.
O nome Black Mirror (ou espelho preto, em português) faz referências às telas de dispositivos — como smartphones, TVs e computadores quando estão desligados.
Essa é uma série que desperta e instiga os espectadores, levando-os a questionar sua relação com a tecnologia. Por ser distópica, não deixa de fazer um alerta sobre a ciência e o que podemos esperar do futuro. Tudo isso feito de uma forma sutil e muito inteligente.
Black Mirror e a tecnologia
O criador da série, Charlie Brooker, garante que não tem o intuito de mostrar as transformações virtuais como ruins. A intenção do desenvolvedor é alertar e provocar reflexões sobre como está a nossa relação com esse recurso que é tão presente na vida moderna.
Quer entender como a tecnologia está presente nos episódios de Black Mirror? Confira abaixo:
Metalhead: como conviver com os riscos da tecnologia?
O quinto episódio da quarta temporada, Metalhead, é o mais diferente dos produzidos por Charlie Brooker. Além de ser mais curto — dura cerca de 38 minutos —, é todo gravado em preto e branco, recurso usado de forma estratégica para trazer uma atmosfera mais aterrorizante, ao estilo Psicose, de Hitchcock.
A tecnologia é mostrada nesse episódio de uma forma alusiva. A personagem principal, Bella, é perseguida por um cachorro robotizado todo cheio de facas e artifícios desenvolvidos para matá-la. Durante a narrativa, a vemos tentar de tudo para escapar desse vilão tão impetuoso. O episódio traz uma mensagem clara: a tecnologia também pode ser usada para perseguir e prejudicar as pessoas.
A ideia é que possamos entender sobre os perigos desse desenvolvimento acelerado, portanto, podemos atrelar esse episódio ao phishing, malware e ransomware, por exemplo. Logo, é importante garantir a segurança das suas informações. Que o episódio sirva de alerta!
Shut Up and Dance: por que é importante prevenir as invasões?
Shut Up and Dance é, com certeza, um dos episódios mais impactantes da série. Na terceira temporada, conta a história de um jovem que é aterrorizado por golpistas. Na trama, uma pessoa invade a privacidade eletrônica do personagem principal e faz diversas chantagens para não divulgar certas imagens sigilosas do rapaz.
O episódio mostra como a invasão dos dispositivos eletrônicos por hackers não é coisa apenas da ficção. Esse debate está presente também no cotidiano e afeta, diariamente, milhares de pessoas.
Você também pode se interessar: Conheça 7 dicas de segurança na internet para implementar em sua rotina!
Nosedive: a troca de likes pode destruir a sua vida
Se Shut Up and Dance é um dos episódios mais impactantes, Nosedive é o mais comentado — e toda essa fama não é à toa. Trazendo para as telas um assunto muito comum na vida real, esse enredo aborda como a troca de likes se tornou algo tão importante para as pessoas.
Em Nosedive acompanhamos a rotina de Lacie, uma personagem que tenta, constantemente, agradar as pessoas. Percebemos como ela é forçada e sem naturalidade: é tudo para as aparências — e, claro, notas! Esse é um sistema muito inteligente criado por Brooker e demonstra que tudo o que as pessoas fazem e falam nesse universo é vigiado e avaliado, tanto para o bem quanto para o mal.
A grande questão é que essas notas são a base de todo o sistema e determinam os lugares que você pode ir e o que deve ter. E as coisas começam a ficar ruins para a personagem principal quando ela vai para o casamento da sua melhor amiga de infância. Por conta de uma série de ações, a pontuação de Lacie cai e ela vai, cada vez mais, perdendo a essência.
Be Right Back: a presença do chatbot nas nossas vidas
Be Right Back é o episódio que abre a segunda temporada da série Black Mirror. Nele, acompanhamos um jovem casal que passa por uma tragédia: o marido morre e a esposa se vê desolada.
Como uma solução para amenizar o seu luto, ela acaba buscando consolo em uma inteligência artificial (AI) que, por meio de memórias publicadas em posts, chamadas telefônicas e demais dispositivos eletrônicos, imita seu grande amor perdido. O seriado dimensiona essa situação e nos mostra sendo oferecido um clone do homem.
Para quem acha que isso é só ficção, está enganado. Esse software já existe — com exceção da réplica do humano — e é possível conversar com AIs que imitam pessoas reais.
As tecnologias estão presentes na vida moderna e é praticamente impossível viver sem estar rodeado por dispositivos eletrônicos. Por conta disso, é essencial saber lidar com essa realidade para evitar os cenários apocalípticos mostrados na série Black Mirror.
E então, o que achou sobre o tema e a obra? Se quiser entender melhor sobre o tema das Inteligências Artificiais, veja o post que separamos para te mostrar como o assunto está cada vez mais presente no nosso cotidiano — e não precisa ser temido.
Nos vemos no próximo post!